Síndrome de tremor e ataxia associada ao X frágil: rastreamento por PCR em amostra de idosos

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Denise Maria Christofolini
Fernando Santos Pinheiro
Bianca Bianco
Maria Isabel Melaragno
Marco Antonio de Paula Ramos
Décio Brunoni
Flavio Geraldes Alves
Caio Parente Barbosa

Resumo

Introdução: A presença de sequências repetidas de DNA já foi identificada como marcadoras de certas doenças neuropsiquiátricas. O gene FMR1 possui sequência rica em repetições CGG, sujeito a expansão quando transmitido por via materna. Alelos pré-mutados (55<CGG<200) são instáveis e podem se expandir para mutações completas (>200 repetições CGG). Na mutação completa, o gene é inativado determinando a síndrome do X frágil (FRAX). Os portadores da pré-mutação não apresentam deficiência cognitiva associada à FRAX, porém, um subgrupo desses indivíduos com mais de 50 anos de idade desenvolve uma síndrome neurológica progressiva, a síndrome de tremor/ataxia associada ao X frágil (Fragile X-associated Tremor/ Ataxia Syndrome–FXTAS). Objetivos: Este estudo investigou as características clínicas e moleculares dos familiares de quatro homens com mais de 50 anos de idade, familiares de indivíduos FRAX, uma vez que esses indivíduos possuem risco elevado de desenvolver o quadro de FXTAS. Resultados: Nenhum dos pacientes avaliados possuía FXTAS. Conclusão: A síndrome FXTAS foi recentemente descrita e é pouco conhecida no meio clínico e científico. Dessa forma, a avaliação de familiares de indivíduos FRAX pode contribuir para o melhor entendimento da doença e permitir a determinação de sua incidência na população brasileira.

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Artigos Originais

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