The challenges of the Family Health Strategy in the incidence of congenital syphilis in Pernambuco, Brazil, between 2009 to 2018

Main Article Content

Maria Lua Santos Alves de Farias
Bruna Stefany Rebouças França
Maryanne Ferreira Soares
Michael Ferreira Machado

Abstract

Introduction: Syphilis is a health problem and an issue for maternal and child health. Objective: To analyze the incidence of congenital syphilis (CS) and its relationship with the Family Health Strategy (FHS) in the state of Pernambuco, between 2009-2018. Methods: Observational analytical retrospective study with secondary data provided by the Brazilian National Notifiable Diseases System of the Ministry of Health on syphilis infection during pregnancy, congenital syphilis, and FHS coverage information, made available on the e-Gestor AB platform, between 2009-2018. Microsoft Office Excel, JASP 0.14.1.0 and Statistical Package for the Social Sciences 25 programs, and Shapiro-Wilk test, Spearman, and Chi-Squared test were used for the organization and analysis of sociodemographic and clinical variables. Results: 11,519 cases of CS were reported in Pernambuco between 2009-2018, with a 12% increase in the FHS coverage rate in the state and 376% growth in the detection rate of CS per thousand live births in the analyzed period. Of the maternal sociodemographic characteristics, there was a higher occurrence of infection in women aged 20 to 29 years (52.76%), black (77.53), and incomplete elementary school or no education (49.56%). In 90.29% of the cases, recent congenital syphilis was identified as the final diagnosis. The analysis also revealed that the greater the FHS coverage in the state, the greater the amount of inadequately performed treatments. Conclusion: The analysis of CS cases related to the FHS point to weaknesses in the control and proper treatment of the disease, especially in Black women with low education.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Farias, M. L. S. A. de, França, B. S. R., Soares, M. F., & Machado, M. F. (2023). The challenges of the Family Health Strategy in the incidence of congenital syphilis in Pernambuco, Brazil, between 2009 to 2018. ABCS Health Sciences, 48, e023228. https://doi.org/10.7322/abcshs.2021100.1829
Section
Original Articles
Author Biography

Michael Ferreira Machado, Departamento de Medicina, Complexo de Ciências Médicas e de Enfermagem, Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – Arapiraca (AL), Brazil

Sanitarista. Professor de Saúde Coletiva, no Curso de Medicina, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutor e Mestre pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduado pela Universidade Federal de Alagoas, realizou mobilidade internacional na Universidade do Porto (Portugal). Coordena o Núcleo de Estudos em Medicina Social e Preventiva- CNPq/UFAL. Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (ProfSaúde - UFAL/FIOCRUZ/ABRASCO). Representante da UFAL na CIES/AL. Pesquisador do Grupo de Pesquisa: Territórios, Modelagens e Práticas em Saúde da Família (CNPq - FIOCRUZ).

References

Rezende EMA, Barbosa NB. A sífilis congênita como indicador da assistência pré-natal no estado de Goiás. Rev APS. 2015;18(2):220-32.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

Favero MLDC, Ribas KAW, Costa MCD, Bonafe SM. Sífilis congênita e gestacional: notificação e assistência pré-natal. Arch Health Sci. 2019;26(1):2-8. https://doi.org/10.17696/2318-3691.26.1.2019.1137

Silva DMA, Araújo MAL, Silva RM, Andrade RFV, Moura HJ, EAB Barbosa. Conhecimento dos profissionais de saúde acerca da transmissão vertical da sífilis em Fortaleza. Texto Contexto Enferm. 2014;23(2):278-85. https://doi.org/10.1590/0104-07072014000510013

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sífilis: 2019. Bol Epidemiol Sífilis. 2019;5(1 esp):5-43.

Cardoso ARP, Araújo MAL, Cavalcante MS, Frota MA, Melo SP. Análise dos casos de sífilis gestacional e congênita nos anos de 2008 a 2010 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Cienc Saude Coletiva. 2018;23(2):563-74. https://doi.org/10.1590/1413-81232018232.01772016

Magalhães DMS, KawaguchiI AL, Dias A, Calderon IMP. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cad Saude Publica. 2013;29(6):1109-20. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000600008

Rodrigues DC. Conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais da Estratégia Saúde da Família de Teresina para o controle da sífilis em gestantes [dissertation]. [Rio de Janeiro]: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz; 2015.

Guimarães TA, Alencar LCR, Fonseca LMB, Gonçalves MMC, Silva MP. Sífilis em gestantes e sífilis congênita no Maranhão. Arq Cienc Saude. 2018;25(2):24-30. https://doi.org/10.17696/2318-3691.25.2.2018.1023

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conheça o Brasil: população. Available from: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao.html

Petruccelli, JL, Saboia AL. Características étnico-raciais da população: Classificações e identidades. Rio de Janeiro-RJ, Brasil, 2013. Available from: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63405.pdf

Santos IN, Ribeiro BS, Cardoso LC, Soares CJ. Perfil Epidemiológico de Sifilis Congenida en el Estado de Bahia, Brasil, 2007 a 2017. Rev Urug Enferm. 2019;14(2):34-43. https://doi.org/10.33517/rue2019v14n2a5

Oliveira VS, Rodrigues RL, Chaves VB, Santos TS, Assis FM, Ternes YMF, et al. Aglomerados de alto risco e tendência temporal da sífilis congênita no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2020;44:e75. https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.75

Soares KKS, Prado TN, Zandonade E, Moreira-Silva SF, Miranda AE. Análise espacial da sífilis em gestante e sífilis congênita no estado do Espírito Santo, 2011-2018*. Epidemiol Serv Saude. 2020;29(1):e2018193. https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000100018

Silva MJN, Barreto FR, Costa MCN, Carvalho MSI, Teixeira MG. Distribuição da sífilis congênita no estado do Tocantins, 2007-2015. Epidemiol Serv Saude. 2020;29(2):e2018477. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742020000200017

Maschio-Lima T, Machado ILL, Siqueira JPZ, Almeida MTG. Perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita e gestacional em um município do Estado de São Paulo, Brasil. Rev Bras Saude Mater Infant. 2019;19(4):865-72. https://doi.org/10.1590/1806-93042019000400007

Dias MS, Gaiotto EM, Cunha MR, Nichiata LIY. Síntese de evidências para políticas de saúde: enfrentamento da sífilis congênita no âmbito da atenção primária à saúde. BIS Bol Inst Saude. 2019;20(2):89-95.

Benzaken AS, Pereira GFM, Cunha ARC, Souza FMA, Saraceni V. Adequacy of prenatal care, diagnosis, and treatment of syphilis in pregnancy: a study with open data from brazilian state capitals. Cad Saude Publica. 2020;36(1):e00057219. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00057219

Conceição HN, Câmara JT, Pereira BM. Análise epidemiológica e espacial dos casos de sífilis gestacional e congênita. Saude Debate. 2019;43(123):1145-58. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912313

Rocha RP, Magajewski FRL. Tendência histórico-epidemiológica da sífilis congênita no estado de Santa Catarina no período de 2007-2016. Arq Catarin Med. 2018;47(4):39-52.

Leal MC, Gama SGN, Pereira APE, Pacheco VE, Carmo CN, Santos RV. A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cad Saude Pública. 2017;33(1):e00078816. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00078816

Freitas CHSM, Forte FDS, Galvão MHR, Coelho AA, Roncalli AG, Dias SMF. Inequalities in access to HIV and syphilis tests in prenatal care in Brazil. Cad Saude Publica. 2019;35(6):e00170918. https://doi.org/10.1590/0102-311x00170918

Cesar JA, Camerini AV, Paulitsch RG, Terlan RJ. Não realização de teste sorológico para sífilis durante o pré-natal: prevalência e fatores associados. Rev Bras Epidemiol. 2020;23:E200012. https://doi.org/10.1590/1980-549720200012

Theophilo RL, Rattner D, Pereira EL. Vulnerabilidade de mulheres negras na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS: análise da pesquisa da Ouvidoria Ativa. Cienc Saude Coletiva. 2018;23(11):3505-16. https://doi.org/10.1590/1413-812320182311.31552016

Souza MHT, Beck EQ. Compreendendo a sífilis congênita a partir do olhar materno. Rev Enferm UFSM. 2019;9(e56):1-13. https://doi.org/10.5902/2179769232072

Guanabara MAO, Leite-Araújo MA, Matsue RY, Barros VL, Oliveira FA. Acesso de gestantes às tecnologias para prevenção e controle da sífilis congênita em Fortaleza-Ceará, Brasil. Rev Salud Publica. 2017;19(1):73-8. https://doi.org/10.15446/rsap.v19n1.49295

Reis GJ, Barcellos C, Pedroso MM, Xavier DR. Diferenciais intraurbanos da sífilis congênita: análise preditiva por bairros do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saude Publica. 2018;34(9):e00105517. https://doi.org/10.1590/0102-311x00105517

Araújo CL, Shimizu HE, Sousa AIA, Hamann EM. Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Rev Saude Publica. 2012;46(3):479-86. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000300010

Costa LD, Faruch SB, Teixeira GT, Cavalheiri JC, Marchi ADA, Benedetti VP. Conhecimento dos profissionais que realizam pré-natal na atenção básica sobre o manejo da sífilis. Cienc Cuid Saude. 2018;17(1):1-9. https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v17i1.40666

Holztrattner JS, Linch GFC, Paz AA, Gouveia HG, Coelho DF. Sífilis congênita: realização do pré-natal e tratamento da gestante e de seu parceiro. Cogitare Enferm. 2019;24:e59316. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.59316

Horta HHL, Martins MF, Nonato TF, Alves MI. Pré-natal do parceiro na prevenção da sífilis congênita. Rev APS. 2017;20(4):623-7. https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.16078

Araújo MAM, Macêdo GGC, Lima GMB, Nogueira MF, Trigueiro DRSG, Trigueiro JS. Linha de cuidado para gestantes com sífilis baseada na visão de enfermeiros. Rev Rene. 2019;20:e41194. https://doi.org/10.15253/2175-6783.20192041194

Horta HHL, Martins MF, Nonato TF, Alves MI. Pré-natal do parceiro na prevenção da sífilis congênita. Rev APS. 2017;20(4):623-7. https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.16078